Nasci, profissionalmente com o advento dos computadores pessoais.
A trabalhar para um dealer da Olivetti vi nascer o M20 ainda com um SO não compatível e o M24 já com MS-DOS. Fui evoluindo como técnico de hardware e instalação de software (SO+Aplicações de gestão) através de formações ministradas pelos fornecedores e de muito auto didatismo.
Ao fim de cerca de 10 anos que incluíram breves contactos técnicos com a tecnologia da Burroughs e da Apple, ingressei na Papelaco Automatismos e na assistência técnica a máquinas multibanco (ATM).
Como técnico ou como chefe de equipa desenvolvi, durante 17 anos, com qualidade reconhecida, trabalho de campo ajudando a manter um uptime do parque perto dos 100%.
Nessa qualidade colaborei com engenheiros da SIBS a instalar e manter, enquanto existiu, a rede de comunicações da SIBS (rede MULTICOM) tendo adquirido conhecimentos de cablagem estruturada, instalação de bastidores e configuração de modems e routers.
Por alteração da política comercial, quer da Sibs quer da empresa onde trabalhava, que entretanto tinha sido vendida à multinacional DeLaRue, e motivado pelos resultados desastrosos num concurso para adjudicação da assistência técnica do parque SIBS vi-me na contingência de passar a trabalhar em Sintra junto da Direção de Serviços e Gestão de Contratos.
Durante os últimos três anos desenvolvi trabalho de assessoria técnica, controlo de qualidade das reparações da oficina, e do centro de reparação de ATM, propondo e implementando com os respetivos responsáveis processos de melhoria.
Era também o responsável pelo cálculo de KPI’s do service (call rate, travel time, tempos médios de reparação e custos de materiais), elaboração de relatórios técnicos, análise das reclamações dos clientes, cálculo de TOP’s de avarias e de tempos de ordens de serviço.
Apesar de num registo completamente diferente do que estava habituado, desenvolvi estas novas funções com reconhecido mérito o que não impediu que após novo concurso e novo desastre tenha sido dispensado, pois, segundo as palavras do Diretor de Serviços “era um luxo que a empresa tinha deixado de poder pagar!”.
Já na condição de desempregado, e porque parar é morrer, frequentei com aproveitamento um curso de Formação Pedagógica de Formadores, para obtenção do Certificado de Competências Pedagógicas (CCP).
Obtive também Certificação como técnico em Software PHC.
Conclui com média final de 16 valores o Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Redes e Sistemas Informáticos, no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, que depois de 1440 horas de formação, sendo 600 em contexto de trabalho, confere um Certificado de Aptidão Profissional de Nível de Qualificação V (segundo Anexo III, do artigo 6º, da Portaria nº 782/2009 de 23 de Julho, que regula o Quadro Nacional de Qualificações) e cujos conteúdos programáticos cobrem a totalidade dos currículos das formações CCNA (Cisco Certified Network Associate) da CISCO..
No youtube:
https://youtu.be/LnK3SO9lKVA